Doença Arterial Periférica: O que é, Causas e Tratamentos
Obstrução Arterial
Doença em que ocorre um processo de estreitamento da luz das artérias, diminuindo o fluxo de sangue para os membros.Vários fatores podem levar a este processo, como o envelhecimento, obesidade, diabetes, pressão alta, colesterol alto, sedentarismo e, principalmente, o hábito de fumar.
Os sintomas podem incluir dor na perna, especialmente ao caminhar.
Parar de fumar, controlar o diabetes e o colesterol, praticar exercícios físicos e adotar uma dieta saudável costumam melhorar o quadro em 80% dos pacientes. Quando essas alterações não são suficientes, medicamentos e/ou cirurgia podem ajudar.
O que é Doença Arterial Periférica
Você provavelmente está familiarizado com os termos angina e infarto, que estão relacionados ao bloqueio do fluxo sanguíneo para o coração. Esse mesmo tipo de bloqueio pode ocorrer nas pernas e recebe o nome de doença arterial periférica. A doença arterial periférica também conhecida como obstrução arterial crônica é uma condição em que ocorre o estreitamento e/ou oclusão das artérias que transportam o sangue para as pernas e os pés. Deixada sem tratamento, essa doença pode levar à amputação.
As artérias periféricas saudáveis são lisas e sem obstrução, permitindo que o sangue forneça livremente oxigênio, glicose e outros nutrientes às pernas. À medida que envelhecemos, artérias periféricas podem adquirir placas, compostas principalmente de colesterol. As placas dificultam a passagem de sangue nas artérias e as deixam rígidas.
Um bloqueio moderado em uma das artérias da perna pode causar dor ao caminhar. Se a doença se tornar mais grave, pode faltar oxigênio ao membro e o paciente começa a apresentar risco de perder o membro.
Causas e Fatores de Risco
• Idade
• Gênero – os homens são mais propensos à condição do que as mulheres
• Pressão alta
• Diabetes
• Tabagismo
• Colesterol alto
• Obesidade
• Sedentarismo
• História familiar de problemas vasculares
Sintomas da Doeça Arterial Periférica
O sintoma do paciente depende do estágio da doença. No primeiro estágio, o paciente pode não apresentar sintoma algum. Conforme a obstrução arterial evolui, passa a apresentar dor ao realizar alguma atividade física, como caminhar. Essa dor melhora quando o paciente para de realizar a atividade. Tal sintoma é chamado de claudicação intermitente. À medida que a doença se agrava, o paciente consegue caminhar cada vez menos.
Nos casos mais graves e avançados, a dor aparece mesmo quando o paciente está em repouso e formam-se as feridas (gangrena).
Diagnóstico
Dor na perna nem sempre indica doença arterial periférica, mas os pacientes com fatores de risco devem procurar um médico. Uma ultrassonografia com Doppler (exame simples e não invasivo) pode diagnosticar a doença arterial e determinar sua gravidade.
Se você tiver sintomas de doença arterial periférica, marque uma consulta com um cirurgião vascular, que é o especialista adequado para indicar o melhor tratamento, seja ele clínico (com medicamentos) ou cirúrgico.
A angiotomografia e a angioressonância magnética também podem auxiliar na confirmação do diagnóstico, avaliação da extensão da doença e planejamento técnico nos casos com indicação de intervenção cirúrgica.
Tratamento da Doença Arterial Periférica
O tipo de tratamento da doeça arterial depende principalmente do estágio da doença em que o paciente se encontra.
Em todos os casos são recomendados mudanças no estilo de vida e medicamentos específicos para evitar a piora da obstrução dos vasos, bem como para controlar adequadamente os demais problemas de saúde associados e que podem agravar o quadro, como pressão alta, diabetes, colesterol alto. Cessar o tabagismo é fundamental.
O tratamento cirúrgico para doença arterial periférica é indicado em casos mais avançados, quando há risco iminente de perda do membro, caracterizado por dor isquêmica de repouso ou associação com feridas que não cicatrizam (lesão trófica, gangrena). Também pode haver necessidade de intervenção cirúrgica em caso de falha de tratamento clínico por pelo menos seis meses em pacientes com claudicação limitante para as atividades de vida diária, mas nestes casos, a avaliação é feita caso a caso, ponderando-se os riscos e benefícios da intervenção planejada.
O tratamento pode ser feito por meio de cirurgia aberta ou endovascular. Na técnica aberta, pode ser retirada da placa que está causando a obstrução arterial (quando é em um segmento restrito) – o que chamamos de endarterectomia, ou com a confecção de uma ponte de safena para lesões mais extensas (retira-se a safena, e confecciona-se uma ponte a partir de um local onde a circulação está preservada até um ponto distal à obstrução arterial, onde a circulação volta a se abrir).
Já o tratamento endovascular para doença arterial periférica é menos invasivo, sendo o desentupimento das artérias realizado com balões e stents, com auxílio de fios guias e cateteres (cateterismo e angioplastia da perna). É feito por punção, sem necessidade de cortes.
Há ainda situações em que combinamos a técnica aberta e a técnica endovascular. A escolha do tipo de tratamento é individualizada e depende da extensão do acometimento da obstrução arterial e do risco cirúrgico do paciente. Com o avanço da tecnologia no desenvolvimento de novos materiais endovasculares, a cada dia conseguimos tratar por via endovascular casos mais complexos e desafiadores com melhor resultado e recuperação mais rápida para o paciente.
Cuidados com a Ferida
Quando o paciente tem uma doença arterial periférica com ferida, o desbridamento (ou limpeza cirúrgica) apenas pode ser feito após a revascularização do membro, uma vez que se o sangue não chega em quantidade adequada até o local da ferida, esta não irá cicatrizar e ainda corre o risco de progredir mais rápido se manipulada. Em geral, isso é feito ao final do procedimento de revascularização. Após a limpeza cirúrgica, utilizamos diversos tipos de curativos, escolhidos caso a caso, a depender do tamanho e características da ferida, para auxiliar na melhora e cicatrização mais rápida.
Objetivos do Tratamento
A evolução natural da doença arterial periférica quando não tratada adequadamente é o entupimento progressivo da circulação, até se chegar em um estágio em que o membro não é mais viável e precise ser amputado. Sendo assim, o objetivo do tratamento, seja ele clínico, com mudança de estilo de vida e medicações nos casos mais leves, ou com intervenção cirúrgica nos casos avançados, é evitar que o paciente evolua a um estágio em que seja necessária a amputação da perna.
Para os pacientes que encontram-se no estágio mais inicial da doença, ou seja, aqueles assintomáticos ou apresentando a claudicação intermitente (dor durante a caminhada e que desaparece com o repouso), o objetivo do tratamento é frear a evolução da obstrução arterial, evitando que os pacientes cheguem aos estágios mais avançados.
Já os pacientes com doença mais avançada, que possuem dor isquêmica de repouso ou lesão trófica (feridas que não cicatrizam), são considerados pacientes com risco iminente de perda do membro e, portanto, nestes casos, o objetivo do tratamento é melhorar a circulação para cicatrizar a ferida e cessar a dor de repouso, evitando que a ferida piore a ponto de o paciente precisar de uma amputação da perna.
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