Síndrome de Cockett

Síndrome de Cockett
A síndrome de Cockett é uma doença na qual a veia ilíaca comum esquerda é comprimida entre a artéria ilíaca comum direita e a coluna vertebral. A compressão leva a um prejuízo no retorno do sangue do membro inferior esquerdo em direção ao coração, podendo causar dor, varizes e até mesmo uma trombose venosa profunda.
O tratamento de escolha hoje em dia é a angioplastia com colocação de stent e tem como objetivo desobstruir a veia e possibilitar a drenagem venosa normal.
O que é a Síndrome de Cockett?
A síndrome de Cockett, também conhecida como Síndrome de May-Thurner ou Síndrome da Compressão da Veia Ilíaca ou ainda Síndrome de Compressão Iliocaval, é uma doença vascular que consiste na compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria ilíaca direita sobre a coluna lombar ao nível de sua bifurcação, no abdome.
A veia ilíaca esquerda é uma importante via de drenagem do sangue da perna esquerda, enquanto a artéria ilíaca direita é uma importante via de passagem do sangue para a perna direita.
Essa compressão leva a uma lentificação na circulação venosa da perna esquerda, podendo gerar sinais, sintomas e complicações associadas a essa dificuldade do retorno do sangue ao coração.
Quais são os sintomas da Síndrome de Cockett?
A grande maioria das pessoas com síndrome de Cockett é completamente assintomática, ou seja, não apresenta nenhum sintoma.
Entretanto, como a síndrome pode comprometer o retorno venoso do membro inferior esquerdo, alguns pacientes podem apresentar:
- Dor
- Sensação de cansaço ou peso na perna
- Inchaço
- Escurecimento da pele (dermatite ocre)
- Úlcera ou dificuldade de cicatrização de machucados
- Varizes
Esses sinais e sintomas ocorrem na perna esquerda. Existe também a possibilidade de compressão venosa no território ilíaco em outros locais além do descrito na síndrome de Cockett, inclusive do lado direito, porém são bem mais incomuns.
As mulheres também podem apresentar a síndrome de congestão pélvica, já que a Síndrome de Cockett pode gerar também uma dificuldade da drenagem venosa pélvica. Essa compressão é uma das causas de varizes pélvicas secundárias e algumas mulheres apresentam:
- Dor, desconforto ou sensação de peso na região pélvica
- Dor durante ou após a relação sexual
- Aumento do fluxo menstrual
Os sintomas podem ser piores depois de a paciente ficar em pé ou sentada por longos períodos, durante os períodos menstruais e durante e/ou logo após a gravidez.
Quais são as causas e Fatores de risco da síndrome de Cockett?
A síndrome de Cockett é causada por uma variação anatômica que leva à compressão da veia ilíaca esquerda pela artéria ilíaca direita sobre a coluna vertebral.
A síndrome é mais comum nas mulheres. Estima-se um acometimento de 2 mulheres para cada homem. Além disso, estima-se que 2 a 3% das tromboses na perna esquerda são atribuídas a essa síndrome.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico começa com alto índice de suspeita de acordo com os sintomas e sinais apresentados pelo paciente e é confirmado por meio de exames de imagem que incluem:
- Ultrassom Doppler Colorido dos vasos pélvicos
- Angiotomografia
- Angioressonância magnética
- Flebografia de veia ilíaca
- Ultrassom intravascular (IVUS): consiste em um cateter com um ultrassom na sua extremidade que realiza imagens no interior de um vaso sanguíneo.
Quais complicações da síndrome de Cockett?
Em casos mais graves, a de síndrome de Cockett pode complicar com trombose venosa profunda (TVP). Isso ocorre quando o sangue coagula no interior de uma veia.
Os pacientes com TVP geralmente apresentam os seguintes sintomas, que devem chamar a atenção para a necessidade de um atendimento médico de urgência:
- Inchaço da perna
- Dor nas pernas
- Endurecimento da panturrilha
Como e quando tratar a síndrome de Cockett?
A maioria dos pacientes são completamente assintomáticos e não precisam de nenhum tratamento.
O tratamento, realizado por um cirurgião vascular, é recomendado apenas nos pacientes que apresentam sintomas que atrapalhem suas atividades diárias. O importante é avaliar os sintomas, os riscos e os benefícios de tratamento.
A cirurgia, quando indicada, tem o objetivo de melhorar o fluxo sanguíneo na veia ilíaca esquerda e assim aliviar os sintomas da doença e também diminuir o risco de trombose venosa.
Em 1994, Michel implantou, pela primeira vez, um stent no território venoso ilíaco, que acabou revolucionando e simplificando o tratamento dessa condição clínica. O procedimento, hoje minimamente invasivo pela técnica da cirurgia endovascular, consiste em uma angioplastia da veia ilíaca com colocação do stent: através de um cateter, um balão é insuflado dentro da veia para abrir o vaso. Após o balão ser retirado, um stent irá manter a veia aberta. Tudo isso é feito por uma punção venosa, sem a necessidade de cortes.
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