Laser e Cirurgia Vascular

Quais as Complicações da Cirurgia de varizes

Laser na Cirurgia Vascular

Na Cirurgia Vascular, o Laser tem sido empregado para tratar quase todos os vasos, desde os vasinhos, passando pelas microvarizes, chegando até no tratamento das veias varicosas calibrosas como as safenas.
Existem dois tipos de tratamento com o laser: o laser transdérmico para vasinhos e microvarizes e o laser endovenoso para veias safenas e perfurantes. Para cada caso, temos diferentes técnicas e diferentes tipos de aparelhos de Laser que devem ser utilizados.

Em ambos os tipos de tratamento, o objetivo é o mesmo: eliminar o vaso doente evitando cortes, cicatrizes e todos os inconvenientes de uma cirurgia tradicional.

Tratamentos com Laser na Cirurgia Vascular

Na cirurgia vascular podemos utilizar o Laser tanto para o tratamento de vasinhos e microvarizes – neste caso utilizamos o Laser transdérmico, ou seja, aquele que atravessa a pele para atingir a veia do paciente – quanto para o tratamento de veias mais calibrosas, como as veias safenas – neste caso, utilizamos o Laser endovenoso, ou seja, inserimos por meio de uma punção a fibra de Laser dentro da veia e tratamos a veia por dentro. São dois tipos de Laser completamente diferentes, mas o que têm em comum são os enormes benefícios na sua utilização quando comparados aos métodos convencionais.

Tipos de Laser para Tratamento das Varizes

Laser Transdérmico: Tratamento para Microvarizes e Vasinhos

O Laser transdérmico atravessa a pele do paciente e atinge o vaso, onde sua afinidade com o sangue faz com que o mesmo aumente de temperatura, causando uma lesão térmica da veia. Esta lesão dá início a um processo de cicatrização do vasinho, que se fecha e desaparece. Como é necessário atravessar a pele antes de chegar ao alvo (o vaso), este tipo de Laser é utilizado para vasos que sejam mais superficiais e de calibre menor como as microvarizes e os vasinhos.

Tratamento dos Vasinhos e Microvarizes com Laser Transdermico

Os parâmetros de profundidade, energia e tempo de exposição podem ser regulados de acordo com o tamanho do vaso e tolerância à dor do paciente. O Laser transdérmico permite o tratamento de vasinhos não só nas pernas, mas em quaisquer outras regiões do corpo, inclusive na face.

Uso Associado do Laser com as Aplicações (Escleroterapia)

A associação da aplicação com o Laser transdérmico trouxe uma enorme mudança no tratamento dos vasinhos e microvarizes. Quando utilizamos em conjunto estas duas técnicas, até 86% das pacientes que precisariam ser tratadas com microcirurgia (ou seja, com necessidade de internação hospitalar, anestesia, repouso), podem ser tratadas no consultório, sem a necessidade de cirurgia e, portanto, sem cortes! Isso ocorre porque associando as duas técnicas conseguimos tratar com eficácia não apenas os vasinhos, mas também as suas veias nutridoras, que são veias que funcionam como “raízes” dos vasinhos.

Além disso, nos tratamentos com Laser associados à aplicação, há menos formação de hematomas em comparação com a cirurgia, gerando uma menor chance do desenvolvimento de manchas. Outro benefício é não haver a necessidade de repouso após o procedimento. O número de sessões é menor e conseguimos atingir mais rapidamente o tão esperado resultado quando usamos o Laser em associação com as aplicações.

Tratamentos com Laser Associados a Aplicação

O Laser tem um excelente resultado estético principalmente por fazer menos hematomas (e consequentemente levar a menor risco de manchas) e por evitar os cortes para retirada de microvarizes (as veias nutridoras dos vasinhos), que apesar de bem pequenos, podem deixar cicatriz. A preferência atual para o tratamento de microvarizes e vasinhos é o uso associado das aplicações com o Laser transdérmico, tanto pela maior velocidade para se chegar ao resultado quanto pelo menor número de complicações estéticas.

O único local em que utilizamos apenas o laser em monoterapia é no tratamento das veias e vasinhos da face. Nesta localização não podemos utilizar a escleroterapia pelo risco de o líquido ocluir também veias importantes da região.

O Laser Endovenoso no Tratamento das Veias Safenas

O Laser endovenoso é completamente diferente do transdérmico. Ele consiste em uma fibra descartável que é inserida na veia safena do paciente por meio de uma punção guiada por ultrassom.

Fibra de Laser Endovenoso

Essa fibra é levada por dentro da veia safena até próximo da sua entrada na veia femoral (Junção Safeno Femoral).

A partir daí, dispara-se o Laser (que é emitido na ponta da fibra) e puxa-se a mesma lentamente para que toda a parede da veia seja queimada por dentro. Desta forma, conseguimos inutilizar a veia safena doente (ou seja, tratá-la) sem ter que removê-la do seu local. Isto traz alguns benefícios importantes:

  • Evitam-se os cortes necessários para a retirada convencional cirúrgica da safena (um na parte interna do tornozelo e outro na virilha) e, consequentemente, não há cicatrizes visíveis na pele.
  • Por ser um método menos traumático, há a formação de menos hematomas. Com isso, temos tanto um benefício de diminuição de dor no pós-operatório, permitindo que o paciente volte muito mais rapidamente às suas atividades habituais (dirigir, trabalhar, fazer exercícios físicos), quanto um benefício estético: quanto menos hematomas, menor o risco de formação de manchas com o tratamento.

Laser Endovenoso para Tratamento das Varizes

O Tratamento de Vasinhos e Microvarizes com Laser Dói?

Quando utilizamos o laser transdérmico, sempre utilizamos também um resfriador de pele, que consiste em um aparelho que produz um jato de ar bem gelado. Este ar passa por uma mangueira e, em sua ponta, conseguimos direcioná-lo à pele da região onde estão sendo feitos os disparos do Laser.

Por resfriar a pele, ele gera uma diminuição da sensibilidade local (como quando colocamos gelo sobre a pele!), tornando o procedimento bem mais confortável e tolerável. Sabemos que a sensação de dor é algo extremamente individual. Portanto, além do resfriador de pele, há ainda a possibilidade de mudança nos parâmetros do Laser (energia, tempo de exposição) para que a paciente não sinta desconforto importante no momento do procedimento.

Já quando utilizamos o Laser endovenoso, frequentemente o paciente tem varizes mais calibrosas que precisam ser tratadas com flebectomia (retirada cirúrgica das veias), o que frequentemente é feito no mesmo ato em que se trata a safena. Portanto, estará no centro-cirúrgico, sob raquianestesia com sedação, e não sentirá dor alguma.

Atualmente, já é possível a realização do tratamento das veias safenas com laser endovenoso ambulatorialmente (ou seja, no consultório), a depender da quantidade de varizes que serão retiradas no mesmo procedimento. Neste caso, utilizamos anestesia local em todo o trajeto da veia safena e, no momento da termoablação, o paciente não sente dor.

O Laser Transdérmico Junto com a Aplicação Resolve todos os casos de Vasinhos?

Não. Toda técnica tem seu espaço e sua aplicação, desde que seja bem indicada. E não é diferente com o Laser transdérmico, que, apesar de ser uma excelente técnica para a maioria dos casos de vasinhos e microvarizes (resolvendo até 86% destes casos sem a necessidade de cirurgia), não funciona para tudo.

Antes de indicar esta técnica devemos sempre nos atentar aos calibres dos vasos que nutrem os vasinhos (que chamamos de microvarizes). Quando essas veias nutridoras são mais calibrosas ou estão mais profundas, é necessário a associação com a flebectomia (retirada cirúrgica da veia), que pode ser feita no consultório sob anestesia local ou no centro cirúrgico, sob anestesia local com sedação ou raquianestesia com sedação – tudo depende da quantidade de microvarizes mais calibrosas que serão retiradas.

Recomendações Pós-Tratamento com Laser

Após o tratamento com Laser, é recomendada a utilização de meias elásticas de compressão por cerca de 7 a 15 dias (dependendo da região tratada e da extensão do tratamento). Além disso, é importante evitar atividades físicas intensas, como musculação e corrida, nas primeiras 48h após o tratamento, para não prejudicar o resultado. Outras recomendações incluem evitar a exposição solar direta e não realizar banhos muito quentes.

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